Turismo


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Jalapão: beleza natural quase selvagem
Reserva de contrastes em um paraíso dourado
Quanto maior a dificuldade, melhor a recompensa. Essa lógica permeia o caminho de quem deseja chegar à região do Jalapão, no Tocantins. São cerca de 200 quilômetros a partir da capital do Estado, Palmas. Em boa parte do trecho, as estradas de terra são mal sinalizadas e esburacadas, o que torna praticamente obrigatório o uso de veículos com tração 4x4. Entretanto, o acesso complicado leva a belezas naturais intocadas, com dunas e cachoeiras gigantes, além de um artesanato bastante característico, baseado no capim dourado.
O local vem consolidando-se nos últimos anos como um dos principais roteiros de ecoturismo e de turismo de aventura. O cenário favorece. A área fica em plena mata de transição entre o cerrado e a caatinga, onde predomina uma vegetação rasteira semelhante às savanas. É bom reservar pelo menos três dias para conhecer os pontos principais.
Dos oito municípios da região, Mateiros tornou-se o mais estruturado e reúne o que há de melhor. As demais cidades são Ponte Alta do Tocantins, São Félix do Tocantins, Lizarda, Novo Acordo, Santa Tereza do Tocantins e Lagoa do
O Jalapão também representa um lugar de contrastes. Ao mesmo tempo em que é possível se banhar nas águas cristalinas de rios, cachoeiras e corredeiras, pode-se andar por enormes dunas de área dourada (areia de quartzo), que chegam a até 30 metros de altura, para contemplar o pôr-do-sol.
Formadas a partir da erosão da Serra do Espírito Santo, causada por ventos e chuvas, as dunas transformaram-se em um visual à parte. Existe, ainda, um mirante no alto da serra, uma área plana, de onde torna-se possível apreciar as paisagens e horizontes do Jalapão.
Ouro regional
O capim dourado tornou-se uma das vedetes do Jalapão e fonte de renda para diversas famílias. Graças às mãos habilidosas de mulheres que transformam o material em peças artesanais como bolsas, bijuterias, chapéus, mandalas, cestas e objetos de decoração comercializadas hoje em todos os estados brasileiros e no exterior.
Dona Miúda, uma das matriarcas do povoado de Mumbuca, perto de Mateiros, tornou-se a responsável por disseminar a técnica de trabalhar com o capim dourado. Esse conhecimento foi passado a ela por seus antepassados e replicados de geração para geração, inclusive em outras áreas do Jalapão.

Quando ir?

No ano, há duas estações bem definidas: a chuvosa, entre os meses de outubro e abril, e a seca, de maio a setembro.

Onde ficar?
Pousada e restaurante Panela de Ferro, em Mateiros – Tel.: (63) 3534-1038,   www.paneladeferro.tur.br
• Pousada do Jalapão, no Alto da Chapadinha, em Mateiros – Tel.: (63) 3215-1600
• Pousada Planalto (Ponte Alta) – Tel.: (63) 3378-1141

Onde comer? 

Pousada e restaurante Panela de Ferro, em Mateiros – Tel.: (63) 3534-1038, www.paneladeferro.tur.br
• Restaurante Ponte Alta, em Mateiros – Tel.: (63) 3378-1284
• Restaurante da Dona Rosa, em Mateiros – Tel.: (63) 3534-1055

 
Como ir?
Saindo de Palmas, o turista deve percorrer 64 quilômetros pela rodovia TO-050 até Porto Nacional, e depois, 116 quilômetros pela TO-255 até Ponte Alta do Tocantins. Daí, basta seguir até as atrações do local.
Você também pode partir de Palmas pela TO-020, sentido Norte (108 quilômetros de extensão), com acesso para Novo Acordo. Ou trafegar pela TO-030 (100 quilômetros de extensão), na interligação com Taquaruçu e Santa Tereza do Tocantins. Depois, vá direto até os pontos turísticos.
Para dar a volta completa na área e conhecer as atrações principais, é necessário percorrer 650 quilômetros. Por isso, planejamento é fundamental. Há postos de combustível em Ponte Alta, São Félix do Tocantins, Mateiros e Novo Acordo. Aproveite para comprar alimentos e água, porque entre os vilarejos não se acha nada.

Rafting e cachoeiras proporcionam passeios irresistíveis

Uma das práticas preferidas por aventureiros que visitam a região é o rafting nas corredeiras do Rio Novo, com águas ora turbulentas, ora tranquilas. Há percursos de três a quatro dias.
O Rio Novo constitui um dos últimos rios de água potável do mundo, envolto por uma natureza selvagem e belas “praias” – de água doce, é claro – ao seu redor. Elas são formadas nos períodos de estiagem, em que o volume de águas dos rios diminui e surgem grandes extensões de areia branca e fina às suas margens.
Esse rio também alimenta a Cachoeira da Velha, a maior do Jalapão. Nela, as águas correm em grande quantidade e descem por duas quedas em formato de ferradura, cada uma com mais de 20 metros de largura. Próximo da cachoeira fica uma prainha de água doce e calma, cercada por matas de galeria, bastante procurado para o camping.
Outra cachoeira, a do Formiga, é uma pequena queda d’água, rodeada de árvores altas, samambaias e palmeiras nativas. Destaque para a piscina que se forma ao pé da cachoeira, com águas verde-esmeralda, de onde é possível observar o fundo do poço, com areias calcáreas.
Mas um dos pontos altos dos atrativos aquáticos do Jalapão é Fervedouro, um grande poço de água transparente (na verdade, a nascente de um rio subterrâneo), cercado por bananeiras. A densidade da areia e a força da água não permitem que nenhum corpo afunde, criando uma sensação de leveza sem parâmetros. Há outro fervedouro, o do Soninho, do acampamento Korubo, que causam uma sensação de flutuação menos forte.


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